A compostagem desempenha um papel significativo no combate às mudanças climáticas, principalmente por meio de seus efeitos na redução de resíduos orgânicos e na captura de carbono. Ao desviar resíduos orgânicos, como restos de alimentos e resíduos de jardim, dos aterros sanitários, a compostagem evita a produção de metano, um potente gás de efeito estufa liberado durante a decomposição desses materiais em aterros. Em vez disso, esses resíduos são transformados em composto estável, rico em carbono, que pode ser utilizado como fertilizante orgânico no solo.
Ao utilizar composto como fertilizante, os agricultores podem reduzir a dependência de fertilizantes químicos, cuja produção é intensiva em energia e contribui para as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a compostagem promove a saúde do solo, criando um ambiente propício para organismos benéficos, como minhocas e microrganismos, que desempenham um papel crucial na ciclagem de nutrientes e na manutenção da biodiversidade do solo. Uma biodiversidade rica no solo pode aumentar a resiliência das plantas às mudanças climáticas. Assim, a compostagem é uma prática simples e eficaz que pode ajudar a mitigar as mudanças climáticas, reduzindo emissões, capturando carbono e promovendo a saúde do solo e da biodiversidade.